A rua do Cotovelo tem efectivamente pouco movimento, exceptuando os moradores, eu próprio se lá passar 1, 2 vezes por semana é muito, e só o faço em caso de necessidade estrema, e sempre que isso acontece sou confrontado com o péssimo estado da via que já se arrasta há demasiado tempo! Penso eu de que!
Mas não ficamos por aqui, porque aproveito para ‘’denunciar’’ uma situação ainda mais lamentável, entre a Rua do Cotovelo e a Rua Dr. Barata Salgueiro, onde outrora foi o saudoso Café do Chapita começaram a ser feitas obras para, provavelmente a construção de um imóvel, obras que começaram muito mal em termos de segurança, mas vejamos as fotos:
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Como podem observar, para serem feitas as fundações do imóvel, o terreno tem de afundado, muito bem! Mas deveria ser feito com regras e medidas de segurança por forma a evitar os acidentes e isso neste caso em particular não aconteceu, porque o buraco foi sendo aberto e afundado e nunca houve protecção total, pior, de inicio não havia não havia nada, não havia nenhuma protecção do local por forma a ninguém, nomeadamente crianças, a acederem ou caírem inadvertidamente no buraco. E se uma criança fosse brincar para os montes de areia, cai-se no buraco e se aleija-se ou se afogasse, como era? De que era a responsabilidade? Ou a falta dela? Peço desculpa mas há coisas que me incomodam particularmente, e esta é uma delas, que raio!!!!!
Continuando, como podem observar por uma das fotos, tirada estrategicamente a apanhar um carro, um Seat Ibiza, passo a publicidade, que tem uma altura aproximada de 1.45m, é fácil afigurar a profundidade do buraco!?
Agora já existem uma rede de protecção mas é claro que não cobre toda a área, na frente que dá para a Rua Dr. Barata Salgueiro, cerca de 10m não tem simplesmente nada, nem rede nem outra coisa qualquer, mas o mais engraçado, é que de inicio, como já antes referi, não havia nem rede nem outro tipo de protecção para evitar o acesso ao local…
Enfim, é assim que vamos vivendo, sempre a pensar que os acidentas só acontecem aos outros e a mitigar um facilitismo que dói só de ver…
Saio desconsolado mas ainda assim finalizo em grande com William Blake:
Ve o mundo num grão de areia,
e ve o céu num campo florido,
guarda o infinito na palma da mão,
e a eternidade numa hora de vida!
Au revoir ...